terça-feira, 29 de novembro de 2011

Resolvi partir: Cuba



O que me levou a Cuba foi a união de uma semana livre e vontade de passar alguns dias numa praia com pinta de paraíso, estava precisando de um dolce far niente e resolvi que tinha que ser sob o sol.
Minha primeira opção foi Fernando de Noronha mas, ao me deparar com os preços abusivos cobrados pela hospedagem e o péssimo atendimento prestado pelas pousadas, fui obrigada a desistir. Acho uma falta de respeito com o cliente passar os valores apenas por telefone e em horário comercial. Uma pena, mas fica para uma próxima.

Resolvi mudar o destino, pensei no Caribe, mas não queria ir para um território dominado por brasileiros, como Punta Cana ou Cancun. E, eis que deparei-me com preços ótimos para Cuba. Porque não? Sol, praias lindas, mojitos em um lugar com uma historia fascinante, perfeito! Semana reservada e paga em Varadero e Havana. Eu queria ir para o Cayo Largo, já vi fotos dignas de papel de parede daquele lugar, mas encarar um teco-teco estava out of my plans. Se o preço a pagar para alcançar o nirvana for esse, eu definitivamente passo.

Conformada com Varadero, entendi o porque da baixa temporada Cubana, aquela famosa temporada de furacões do Caribe, conhecem né?. E ai? Meu primeiro pensamento foi, ah, com tantos meses de temporada e tantas ilhas para escolher, o furacão queridinho não iria inventar de passar justo naquela semana e na minha praia, né? Pensamento positivo mode on, resolvi encarar. Quase amarelei ao consultar a previsão do tempo faltando dois dias para embarcar, segundo o weather channel, Cuba teria chuvas torrenciais naquela semana inteira...pânico! Uma semana de trovões em época de furacão... não é legal. Mas foi! Não peguei uma gota de chuva sequer e enfrentei um sol digno do Senegal todos os dias. Nota para lembrar: não confiar totalmente nessas previsões e não levar casaco para Cuba! É, eu levei...

Para entrar em Cuba, brasileiros precisam de visto e a vacina da febre amarela. O visto é bem tranquilo, basta preencher um formulário com as datas da viagem e hotéis escolhidos, pagar a taxa de U$ 40,00 e pronto, visto na mão. No meu caso a agência cuidou de tudo, eu estava no modo comodidade, lembra?. Seguro viagem também é obrigatório. Ouvi dizer que existe o visto na chegada, mas no aeroporto não vi local para isso, e de qualquer forma o visto é tão simples que vale a pena ir com ele já. Vai que...
Você recebe o visto num papel a parte, onde vai o carimbo da imigração, no passaporte não fica nenhum registro da sua entrada em Cuba. Como toda a histórico do embargo americano, eles fazem dessa maneira. Eu achei uma pena, bem que queria guardar meu visto cubano.

Nos próximos posts falo mais sobre esse lugar incrível. Para finalizar, deixo uma frase que aparece na TV de lá sempre que ela é ligada:

"Ser culto é a unica maneira de ser livre"
Jose Marti

Não é para desligar a TV na hora?


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